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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

7 alimentos que são parecidos com os órgãos que eles “curam”




Sem dúvida alguma você já escutou a expressão que diz que você é exatamente aquilo que você come. E tudo bem que a gente não se parece tanto assim com coxinha, hambúrguer e pizza. Mas não podemos menosprezar a verdade dessa frase.
Hoje por outro lado, nós iremos descobrir um outro lado dessa verdade. Afinal, você sabia que uma grande parte dos alimentos que possuem nutrientes benignos para órgãos específicos do seu corpo, possuem também caracteristicas anatômicas e físicas semelhantes a eles?
Fato este que pode ser especialmente bom, visto que temos dificuldades de memorizar e compreender como funciona a nutrição e as vitaminas que são essenciais para a nossa saúde.
Por isso a próxima vez que você for ao supermercado, lembre-se dessas dicas, e escolha diretamente aquilo que o seu corpo mais precisa! Confira:

1- Nozes fazem bem para o funcionamento do seu cérebro

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As nozes de fato se assemelham com um pequeno cérebro, agora o que você talvez não sabia, é que esse alimento literalmente nutri e melhora o desempenho do seu cérebro.
As nozes são ricas em ácidos graxos essenciais, ômega 3, fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais. Ou seja, é um alimento bastante completo quando o assunto é a sua saúde nutritiva e cerebral.

2- Cenouras realmente são uma excelente fonte de nutrientes para a sua visão

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Você já deve ter escutado por aí, que as cenouras ajudam no desempenho e manutenção da visão, e não é que é verdade!
A anatomia da cenoura quando cortada em rodelas é surpreendentemente parecida com a anatomia dos olhos, pupilas e íris.
Esse alimento é rico em vitamina A, que contribui para a produção de pigmentos que são necessários para o funcionamento da sua retina que tem que tolerar a luz, além disso ela também previne a cegueira e a degeneração muscular do olho.
Por outro lado, é indicado o consumo de no máximo 250g diárias desse alimento, uma vez que a pigmentação da cenoura pode se acumular em seu organismo, resultando em uma espécie de intoxicação.

3-  Tomates fazem bem ao seu coração

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Vamos combinar, um tomate bem vermelhinho, delicado e cheio de cavidades não se parece e muito com um coração? Pois bem, essa fruta é rica em ácidos e licopeno, que é antioxidante capaz de regular as gorduras do sangue.
Isso significa dizer, que o tomate tem propriedades que ajudam a prevenir o envelhecimento precoce das células. Por esse motivo, é bastante comum os médicos adicionarem esse alimento a dieta de pacientes em tratamento contra o câncer.
Como o tomate regula as gorduras do nosso sangue, ele acaba realizando um grande favor aos nossos corações… Fofo, não?

4- O feijão é um excelente amigo dos seus rins

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Que eles se parecem a gente já sabe, mas você sabia, que o feijão acaba ajudando e muito os seus rins, pelo fato de contribuir para uma boa e facilitada digestão?
Bem, quem gosta de feijão sabe, que esse alimento fica pouco tempo em nosso estomago e já está preparado para ir embora, por esse motivo, comer feijão juntamente com outros alimentos de difícil digestão, ajuda o seu rim a fazer a filtragem dos nutrientes de seu sangue com uma maior facilidade.

5- O gengibre e o seu estômago vivem um caso de amor eterno

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Você até podia não se lembrar dele quando os problemas de estomago surgiam, mas saiba que a raiz do gengibre, que é nativa da Ásia, é rica em óleos essenciais, ácidos orgânicos e antibacterianos que ajudam a regular a flora intestinal, contribuindo para a resolução de náuseas, úlceras, irritações estomacais e até mesmo o inchaço nessa região.

6- O Abacate contribui positivamente para os seus ovários

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O abacate pertence ao grupo de alimentos gordurosos, porém saudáveis, e é rico em ácido fólico, vitamina A, E e B-6. A vitamina B-6 em especial, é bastante utilizada para regular a dor menstrual e ajudar no tratamento de ovários policísticos.

7- Aipo e seus ossos

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A relação entre o aipo e os ossos de nosso corpo, vão muito além da aparência semelhante de ambos. Para termos ossos saudáveis precisamos manter os níveis de cálcio e silício perfeitos em nosso organismo, e é por esse motivo que principalmente quando estamos em fase de crescimento, precisamos usar e abusar do aipo, que aqui no Brasil, não é um alimento dos mais populares.
Vegetais verdes, como o aipo são ricos nesses dois elementos essenciais que mencionamos, e acaba intervindo na síntese de colágeno, oferecendo mais  saúde as suas articulações e força para os seus ossos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O QUE É EMBOLIA PULMONAR? COMO SE PROTEGER?

A Embolia Pulmonar é um mal que assusta pela desinformação


O pulmão é um dos órgãos vitais do corpo humano. Não atoa, ele se encontra protegido por todos os ossos que formam a costela e por toda a musculatura da área.
Nele, são realizadas as trocas gasosas, nas quais os gases passam do exterior para o sangue e do sangue para o exterior por meio de difusão.
Esse mesmo sangue se encarrega de levar por todo o corpo os nutrientes necessários para se realizarem as respirações celulares e a geração de energia. Sem isso, o corpo não é capaz de funcionar adequadamente.

Doenças do Pulmão

Por toda a sua importância, o pulmão é alvo das principais preocupações dentro de um hospital e de uma família.
Complicações no pulmão estão entre os maiores problemas que podem levar à morte um indivíduo. Entre as doenças pulmonares mais frequentes estão:
  
  • Bronquite aguda
  • Fibrose cística
  • Tumores
  • Pneumonia
  • Enfisema Pulmonar
  • DPOC
  • Embolia Pulmonar

O que e Embolia Pulmonar?

A Embolia Pulmonar é a condição de saúde na qual uma ou mais artérias do pulmão, bloqueando a passagem do sangue, sua ida e sua volta por essa artéria.
Isso acontece porque um coágulo fica retido na passagem dessa artéria em um local onde seu tamanho supera o da própria artéria.
Esse coágulo cria cada vez mais pressão no vaso e dificuldade para respirar no doente. Ele forma uma espécie de “muro” e prejudica o fluxo normal.

Qual é a Causa?

Geralmente, a Embolia Pulmonar é ocasionada por trombose venosa profunda. Isto é, a formação de um trombo em uma veia situada na perna ou mesmo na região da pélvis.
Para acontecer a Embolia Pulmonar é preciso, porém, que esse trombo não se limite à sua região de origem, mas sim acabe se soltando em parte e siga o fluxo sanguíneo até que ele vá para os pulmões, onde o calibre das artérias é menor.

Como se Proteger?

Para se evitar a Embolia Pulmonar, basta se precaver contra a trombose venosa profunda. Visando essa proteção, é necessário tomar algumas atitudes que retiram o indivíduo de grupos de risco.
  • Diabéticos estão mais propensos a contrair trombose. Controlar o nível da glicose no sangue pode ajudar a se prevenir as doenças.
  • Obesos e pessoas com colesterol alto são um grupo com enormes probabilidades de conseguirem a trombose venosa profunda. Por isso, é bom educar a alimentação com alimentos que diminuem os níveis de colesterol e triglicerídeos. Além disso, se exercitar sempre. Uma caminhada diária pelo menos.
  • Fumar traz danos ao pulmão que não se limitam apenas à Embolia. O tabagismo está ligado a quase todas as doenças pulmonares. Parar de fumar é o primeiro passo para uma saúde respiratória plena.
  • Idosos devem manter um ritmo de vida adequado, exercitando-se e com uma dieta apropriada para o fortalecimento do sistema respiratório, cardíaco, ósseo e muscular. Mais atenção àqueles com mais de 60 anos.
  • Gestantes precisam usar meias de compressão (um bom aparelho para idosos), caminhar e deitar com as pernas para cima durante 20 minutos por dia.
  • Pessoas que trabalham ou viajam sentadas por longas horas frequentemente necessitam para de tempos em tempos para movimentar as pernas.
  • Pessoas em repouso hospitalar precisam ficar com as pernas levemente acima da linha do corpo deitado.
  • Cirurgias que trabalharam com os membros inferiores são causas também da trombose venosa profunda.

    fonte:dicasdesaude.blog.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Medicamento consegue melhorar vida de pacientes com câncer de fígado




 Um teste feito em 152 hospitais de 21 países com 573 pacientes demonstrou que um fármaco aumenta em 38% a taxa de sobrevida de pacientes com câncer de fígado quando outras alternativas falham.
O resultado da pesquisa, coordenada pelo chefe da Unidade de Oncologia Hepática do Hospital Clínic-Idibaps, Jordi Bruix, e publicado na edição desta quarta-feira da revista "The Lancet", demonstrou que o Regorafenib aumenta o prolongamento da vida de pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) quando a doença progride e não restam alternativas terapêuticas. Segundo Bruix, este é o único medicamento que apresentou resultados positivos para este tipo de câncer nos últimos 10 anos.
O médico explicou que o carcinoma hepatocelular é a forma mais comum de câncer de fígado e representa de 70% a 85% dos tumores hepáticos malignos. É o sexto tipo de câncer mais frequente no mundo. Anualmente, 780 mil novos casos são diagnosticados por ano e essa é a terceira causa de morte por câncer.
De acordo com o oncologista, atualmente só existe uma opção de tratamento sistêmico aprovado para pacientes com CHC, o Sorafenib, mas quando este fármaco não é efetivo e a doença progride não há opções de tratamento eficaz testado para os pacientes com esta doença.
No estudo, os 573 pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: 379 foram tratados com Regorafenib, além do melhor tratamento de apoio disponível, e 194 receberam placebo, além do mesmo tratamento de apoio. Os resultados demonstraram que o tratamento atrasa o avanço do câncer, com uma redução de 38% do risco de morte durante o período do estudo. Além disso, segundo Bruix, o medicamento é seguro e bem tolerado (apenas 10% dos pacientes tiveram intolerância ao tratamento).
"Nos 10 últimos anos, nenhum outro fármaco superou o Sorafenib como tratamento de primeira linha e nenhum outro obteve resultados positivos como tratamento de segunda linha frente a placebo. Portanto, os resultados observados com o Regorafenib representam um avanço muito relevante para os pacientes e oferecem uma opção terapêutica adicional", resumiu Bruix.
fonte:saude.terra.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Zumbido em jovens indica futura perda auditiva



Pode reparar: atualmente, os fones de ouvido são quase uma extensão do corpo dos jovens. Só que não desgrudar do aparelho cobra consequências. Ainda mais quando o barulho que sai dele é similar ao de uma casa de show – algo recorrente hoje, como evidencia um trabalho da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido. Entre os 170 estudantes de 12 a 17 anos que participaram da análise, 95% relataram ouvir música com os fones.
Desses, 77% assumiram que deixam o volume alto. Até aí, pouca novidade, certo? Mas, ao serem questionados se já tinham ouvido um zumbido nos últimos 12 meses, 54,7% dos voluntários soltaram um sonoro sim. “O número é alarmante”, diz a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenadora da pesquisa.

De bate-pronto, pode-se concluir que há uma relação direta entre os jovens escutarem música em volumes ensurdecedores e o zunido. O refinamento dos dados revelou, no entanto, que outro fator contribuiria para o problema: uma menor tolerância natural a sons por uma parcela dos adolescentes. Mas calma! Nada de achar que a barulheira está liberada. Ora, não dá para identificar facilmente quais são os indivíduos mais sensíveis ao zunzunzum. Portanto, a exposição a ruídos altíssimos e por longo tempo permanece um dos fatores capazes de causar ou agravar o tinnitus, nome técnico do problema.

Embora faça questão de ressaltar que estamos falando de um sintoma e não de uma doença, o otorrinolaringologista Ricardo Testa, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia, diz que esse mal parece mesmo estar mais frequente. “E o hábito de ouvir sons altos com fone de ouvido só piora a situação”, salienta. O motivo é relativamente simples: quando as células ciliadas, localizadas no ouvido interno, recebem vibrações sonoras, elas se alongam e encurtam repetidamente. O bicho pega quando nossa música favorita toca e subimos o som sem pudor. Daí, essas estruturas sofrem lesões temporárias ou definitivas. Com isso, as células vizinhas precisam trabalhar em dobro. Como efeito colateral, surge o zumbido.

Por essas e outras, ele é um sinal de que a saúde auditiva não anda 100%. E, de acordo com Tanit, se a molecada continuar nesse ritmo, há grande probabilidade de simplesmente ficar surda lá pelos 30 ou 40 anos. Ainda bem que dá para prevenir esse desfecho. “Recomendamos deixar o volume até a metade do nível máximo. Não mais do que isso”, aconselha a fonoaudióloga Patrícia Cotta Mancini, da Universidade Federal de Minas Gerais.
Desligar o aparelho a cada hora de exposição também ajuda. Escute: ninguém precisa abrir mão da trilha sonora para embalar o dia a dia. Mas é essencial zelar pelos ouvidos. Só assim eles continuarão a postos para apreciar os novos estilos e artistas que vão entrar na moda.
fonte:http://saude.abril.com.br/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

7 tratamentos desnecessários e como reconhecê-los



O avanço da Medicina trouxe inúmeras opções terapêuticas para variados problemas. Mas nem sempre elas são proveitosas ou bem aplicadas. Tanto que, em 2012, a fundação American Board of Internal Medicine (ABIM), dos Estados Unidos, lançou a campanha Choosing Wisely (“escolhendo sabiamente”, em tradução livre). Conduzida por médicos de diversas áreas, ela tem como objetivo levar ao público informações que evitem exames, tratamentos e procedimentos desnecessários. A ideia é diminuir o uso de técnicas que, em certos quadros, não conferem benefícios para a saúde ou que chegam a trazer prejuízos. Em outubro de 2016, o Reino Unido abraçou a causa e lançou uma lista com as suas próprias recomendações. Separamos desse manual sete situações em que táticas amplamente prescritas por especialistas seriam dispensáveis. E, claro, conversamos com profissionais brasileiros para ponderar essas recomendações. Confira:
Leia também: 5 perguntas que todo mundo precisa fazer ao médico
 
1) Dor nas costas
Ela vai atingir cerca de 80% das pessoas em algum momento da vida. Mas, na maioria dos casos, não exige qualquer intervenção. Sim, o tempo é o melhor remédio para os quadros leves, segundo os levantamentos. Caso o desconforto não venha seguido de complicações sérias, ou não seja intenso a ponto de atrapalhar a rotina, também se deve evitar ao máximo a realização de exames de raio x, por exemplo. Isso porque provavelmente o teste não acusará nenhuma encrenca — e você estará expondo seu organismo a doses de radiação. Uma boa conversa com o profissional de saúde certamente ajudará a definir o caminho adequado para você.
Sinais de alerta
Na maioria das vezes, as dores vem de pequenas lesões que não preocupam tanto. Mas elas podem, sim, ser consequência de transtornos graves, a exemplo de câncer. Como então saber se o tormento na lombar não indica uma doença séria? Fique atento se ele é constante, crescente e não some mesmo depois de seis semanas. Desconfie também quando o incômodo vier acompanhado de deformidades, perda de peso, limitação persistente de movimento, déficit neurológico ou febre. Usuários de drogas ou de corticoides merecem uma investigação pormenorizada, assim como pessoas infectadas com HIV ou com histórico de tumores malignos. Na dúvida, fale com seu médico de confiança.

2) Cortes e arranhões
Estudos demonstram que a água potável da torneira, desde que seja de boa qualidade, é tão efetiva para lavar e limpar esses machucados quanto as soluções salinas compradas em farmácias. Essa higienização obviamente não dispensa o uso de curativos.

 
3) Menopausa
Depois dos 45 anos, geralmente não é mandatório fazer um exame de sangue para detectar a entrada nessa fase. Aí basta confiar em sinais clínicos, como ondas de calor, suores e ausência de menstruação, para tomar eventuais medidas. O fundamental é não recorrer a quaisquer remédios para aliviar esses sintomas sem o aval de um especialista.
 
4) Quimioterapia paliativa
Segundo os especialistas da Choosing Wisely do Reino Unido, o uso dos quimioterápicos em um estágio avançado do câncer acarreta mais prejuízos do que benefícios. Isso porque a medida dificilmente gerará uma resposta positiva significativa se outras químios ou terapias já falharam. Eles lembram que esse tratamento é tóxico, o que abalaria o bem-estar e prejudicaria o funcionamento do corpo nos últimos dias de vida — sem contar que criaria falsas expectativas.
Mas esse ponto de vista é controverso. Segundo Carolina Fittipaldi Pessôa, médica do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a quimioterapia paliativa pode sim, oferecer maior qualidade e até tempo de vida. “Pacientes com diagnóstico de câncer que apresentem condições adequadas para receber esse tratamento podem ganhar sobrevida, um maior controle da doença e uma diminuição dos sintomas”, rebate. A especialista defende que alguns tumores continuam a responder a outros tipos de intervenções mesmo se a primeira linha de terapia não foi bem sucedida. A recomendação, então, consiste em estabelecer um diálogo franco para que o oncologista possa avaliar o paciente individualmente e, baseado em seu conhecimento técnico, oferecer o melhor tratamento. “Isso, sim, evita a adoção de medidas fúteis que apenas prolongam o sofrimento”, afirma.
 
5) Bronquiolite
Ela é uma infecção com inchaço e acúmulo de muco nos bronquíolos, estrutura dos pulmões, ocasionada por algum vírus. E é bastante comum, afetando principalmente bebês com menos de 2 anos. A questão é que essa condição quase nunca precisa de tratamento medicamentoso, até porque não existem drogas que combatem a encrenca em si e o próprio organismo do pequeno consegue enfrentar o agente infeccioso. Mas atenção: isso não significa que a enfermidade dispensa o olhar de um médico. “O especialista vai avaliar o curso da doença para tratar os sintomas e verificar se a bronquiolite não pode evoluir para algo mais grave, apesar de raramente isso acontecer”, comenta a pneumologista Beatriz Barbisan, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ela explica que, atualmente, o preconizado é evitar ao máximo os exames de raio x, que expõem a criança à radiação e eventualmente confundem o diagnóstico do médico.

6) Fraturas nas mãos e nos pés 
Acredite se quiser, elas raramente necessitam de gesso. Para impedir a movimentação desses membros, talas e imobilizadores já dão conta do recado. “Mas, nas mãos, comumente necessita-se de cirurgia para tratar o problema”, comenta o ortopedista Fernando Baldy dos Reis, chefe da Disciplina de Traumatologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp. O mais importante é entender que cada fratura oferece suas particularidades. Elas começam pelo osso afetado e terminam na extensão — o comprometimento de ligamentos também exige uma análise criteriosa. Daí porque passar no médico antes de já sair enfaixando a região machucada.
 
7) Câncer de próstata 
Homens sem histórico familiar ou algum fator de risco para a doença, de acordo com o documento da Choosing Wisely, não devem fazer exames de PSA como rotina para detectá-la. Esse teste de sangue flagra a concentração de uma proteína — a tal PSA —, que costuma ser produzida em larga escala quando um tumor surge na próstata. A questão é que essa avaliação apresenta algumas falhas, entre elas a de acusar um número relativamente alto de falsos positivos (quando o exame diz que há uma doença, mas, na verdade, ela não existe). “Se o rastreamento acha alguma anormalidade, mesmo que erroneamente, realiza-se um ultrassom e uma biópsia”, afirma Arn Migowski, sanitarista e epidemiologista da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede de Atenção Oncológica, do Inca. “E isso pode causar complicações, como dor persistente, hemorragia e infecção. Fora o estresse de um resultado alterado”, completa.

O PSA ainda enfrenta outro problema: a maioria dos idosos desenvolve um tipo de câncer de próstata que evolui muito lentamente. Em outras palavras, não raro os homens sequer manifestam complicações em vida. Porém, se o rastreamento diagnostica um nódulo, talvez o indivíduo se submeta a um tratamento desnecessário. Nesse sentido, órgãos americanos afirmam que o rastreamento com exame de PSA para tumores de próstata não reduziu a mortalidade da doença entre a população. Migowski sugere que tais avaliações sejam feitas quando surgem sintomas ou o médico identifica um indício suspeito. E julga necessária uma conversa franca entre paciente e médico para avaliar os perigos e a real necessidade de exames preventivos.

fonte:saude.abril.com.br   

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O que é Microcefalia?


Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança é significativamente menor do que a de outras da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no início da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.

Causas

Microcefalia é o resultado do crescimento abaixo do normal do cérebro da criança ainda no útero ou na infância. A microcefalia pode ser genética. Algumas outras causas da microcefalia são:
  • Malformações do sistema nervoso central
  • Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
  • Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
  • Desnutrição grave na gestação
  • Fenilcetonúria materna
  • Rubéola congênita na gravidez
  • Toxoplasmose congênita na gravidez
  • Infecção congênita por citomegalovírus.
Doenças genéticas que causam a microcefalia podem ser:
A microcefalia normalmente é detectada nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.
O Ministério da Saúde confirmou recentemente a relação entre o Zika vírus e o surto de casos de microcefalia no nordeste do país em 2015. A febre zika, ou simplesmente zika vírus, é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Por se tratar de algo novo, não descrito anteriormente na literatura médica, ainda não se sabe exatamente como funciona a relação entre os problemas.
De acordo com o Ministério da Saúde, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar uma microcefalia são:
  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Neurologista
  • Neurologista infantil.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico da microcefalia. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Você consumiu algum medicamento na gestação?
  • Você teve alguma doença na gestação?
  • Você fez uso de álcool, cigarro ou outras drogas na gestação?
  • Desde quando você notou a diferença no tamanho da cabeça da criança?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Para microcefalia, algumas perguntas básicas incluem:
  • Qual é a causa mais provável da microcefalia?
  • Meu filho precisa de quaisquer testes adicionais? Se assim for, estes testes requerem qualquer preparação especial?
  • Quais são os tratamentos disponíveis para a microcefalia?
  • Qual você acha que é o mais indicado o meu filho?
  • Caso tenha mais filhos, quais os riscos de eles terem microcefalia?
  • Há algum folheto, site ou outros materiais nos quais consiga mais informações sobre microcefalia?.
Não hesite em fazer outras perguntas sobre microcefalia, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Microcefalia

A microcefalia é diagnosticada por meio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança. O médico irá colocar uma fita métrica em torno da cabeça e medir seu tamanho. Esta medida e também o tamanho da criança serão feitas durante os primeiros anos de vida e comparadas com uma tabela padronizada a fim de determinar se a criança tem microcefalia.
O médico também pode solicitar exames como: tomografia computadorizada da cabeça, ressonância magnética e exames de sangue para ajudar a determinar a causa da microcefalia.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Microcefalia

Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que possa ser capaz de fazer a cabeça da criança voltar ao normal. É orientado realizar terapias para melhorar as habilidades da criança, como a fala. Portanto, o médico poderá recomendar a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamentos orientadas.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

O diagnóstico de microcefalia pode despertar nos pais uma série de emoções, como medo, preocupação, tristeza e culpa. Portanto é importante buscar:
  • Ajuda de uma equipe profissional de confiança: Procure médicos, professores e terapeutas em que confia
  • Apoio de outras famílias que lidam com a mesma situação. Você pode buscar esse apoio em sua comunidade ou pela internet.

Complicações possíveis

A criança com microcefalia pode apresentar:
  • Déficit intelectual
  • Atraso nas funções motoras e de fala
  • Distorções faciais
  • Nanismo ou baixa estatura
  • Hiperatividade
  • Epilepsia
  • Dificuldades de coordenação e equilíbrio
  • Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia podem não apresentar problemas de aprendizado.

 prevenção

Prevenção

Se a causa da microcefalia for genética é possível preveni-la. Por isso é importante fazer o aconselhamento genético antes de engravidar.
Além disso, a melhor forma de se prevenir não só a microcefalia, mas diversas outras condições de saúde, é a realização do pré-natal durante a gravidez.
Dentre as recomendações médicas para prevenir a microcefalia também estão:
Não ingerir álcool durante a gravidez: o consumo de álcool predispõe o bebê a diversas doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal e microcefalia.
Não utilizar medicamentos sem a orientação médica: alguns medicamentos podem interferir na formação fetal, inclusive causando uma má formação do cérebro como a microcefalia. É importante que a gestante não tome nenhum tipo de medicamento sem orientação médica.
Evitar contato com pessoas com febre ou infecções: qualquer infecção pode dar alguma alteração no desenvolvimento do feto, desde uma rubéola e citomegalovírus, até a dengue, febre zika e febre chikungunya. Por isso é importante evitar a exposição geral a doenças.
Proteger-se da picada dos mosquitos: como há a possibilidade da microcefalia ser causada pelo vírus zika, que por sua vez é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti - além das complicações já sabidas nos casos de dengue, por exemplo - uma das recomendações do Ministério da Saúde é evitar se expor ao mosquito. O que pode ser feito eliminando os criadouros dele, ou seja, retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento, além do uso de repelentes indicados para gestantes.

 fontes e referências

  • Texto revisado pela Profa. Dra. Marilisa M. Guerreiro, neurologista, Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Chefe da Disciplina de Neurologia Infantil Departamento de Neurologia – FCM – Unicamp. CRM: 40662/SP
  • Clínica Mayo, Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Derrames dos Estados Unidos.
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