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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O QUE É EMBOLIA PULMONAR? COMO SE PROTEGER?

A Embolia Pulmonar é um mal que assusta pela desinformação


O pulmão é um dos órgãos vitais do corpo humano. Não atoa, ele se encontra protegido por todos os ossos que formam a costela e por toda a musculatura da área.
Nele, são realizadas as trocas gasosas, nas quais os gases passam do exterior para o sangue e do sangue para o exterior por meio de difusão.
Esse mesmo sangue se encarrega de levar por todo o corpo os nutrientes necessários para se realizarem as respirações celulares e a geração de energia. Sem isso, o corpo não é capaz de funcionar adequadamente.

Doenças do Pulmão

Por toda a sua importância, o pulmão é alvo das principais preocupações dentro de um hospital e de uma família.
Complicações no pulmão estão entre os maiores problemas que podem levar à morte um indivíduo. Entre as doenças pulmonares mais frequentes estão:
  
  • Bronquite aguda
  • Fibrose cística
  • Tumores
  • Pneumonia
  • Enfisema Pulmonar
  • DPOC
  • Embolia Pulmonar

O que e Embolia Pulmonar?

A Embolia Pulmonar é a condição de saúde na qual uma ou mais artérias do pulmão, bloqueando a passagem do sangue, sua ida e sua volta por essa artéria.
Isso acontece porque um coágulo fica retido na passagem dessa artéria em um local onde seu tamanho supera o da própria artéria.
Esse coágulo cria cada vez mais pressão no vaso e dificuldade para respirar no doente. Ele forma uma espécie de “muro” e prejudica o fluxo normal.

Qual é a Causa?

Geralmente, a Embolia Pulmonar é ocasionada por trombose venosa profunda. Isto é, a formação de um trombo em uma veia situada na perna ou mesmo na região da pélvis.
Para acontecer a Embolia Pulmonar é preciso, porém, que esse trombo não se limite à sua região de origem, mas sim acabe se soltando em parte e siga o fluxo sanguíneo até que ele vá para os pulmões, onde o calibre das artérias é menor.

Como se Proteger?

Para se evitar a Embolia Pulmonar, basta se precaver contra a trombose venosa profunda. Visando essa proteção, é necessário tomar algumas atitudes que retiram o indivíduo de grupos de risco.
  • Diabéticos estão mais propensos a contrair trombose. Controlar o nível da glicose no sangue pode ajudar a se prevenir as doenças.
  • Obesos e pessoas com colesterol alto são um grupo com enormes probabilidades de conseguirem a trombose venosa profunda. Por isso, é bom educar a alimentação com alimentos que diminuem os níveis de colesterol e triglicerídeos. Além disso, se exercitar sempre. Uma caminhada diária pelo menos.
  • Fumar traz danos ao pulmão que não se limitam apenas à Embolia. O tabagismo está ligado a quase todas as doenças pulmonares. Parar de fumar é o primeiro passo para uma saúde respiratória plena.
  • Idosos devem manter um ritmo de vida adequado, exercitando-se e com uma dieta apropriada para o fortalecimento do sistema respiratório, cardíaco, ósseo e muscular. Mais atenção àqueles com mais de 60 anos.
  • Gestantes precisam usar meias de compressão (um bom aparelho para idosos), caminhar e deitar com as pernas para cima durante 20 minutos por dia.
  • Pessoas que trabalham ou viajam sentadas por longas horas frequentemente necessitam para de tempos em tempos para movimentar as pernas.
  • Pessoas em repouso hospitalar precisam ficar com as pernas levemente acima da linha do corpo deitado.
  • Cirurgias que trabalharam com os membros inferiores são causas também da trombose venosa profunda.

    fonte:dicasdesaude.blog.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Medicamento consegue melhorar vida de pacientes com câncer de fígado




 Um teste feito em 152 hospitais de 21 países com 573 pacientes demonstrou que um fármaco aumenta em 38% a taxa de sobrevida de pacientes com câncer de fígado quando outras alternativas falham.
O resultado da pesquisa, coordenada pelo chefe da Unidade de Oncologia Hepática do Hospital Clínic-Idibaps, Jordi Bruix, e publicado na edição desta quarta-feira da revista "The Lancet", demonstrou que o Regorafenib aumenta o prolongamento da vida de pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) quando a doença progride e não restam alternativas terapêuticas. Segundo Bruix, este é o único medicamento que apresentou resultados positivos para este tipo de câncer nos últimos 10 anos.
O médico explicou que o carcinoma hepatocelular é a forma mais comum de câncer de fígado e representa de 70% a 85% dos tumores hepáticos malignos. É o sexto tipo de câncer mais frequente no mundo. Anualmente, 780 mil novos casos são diagnosticados por ano e essa é a terceira causa de morte por câncer.
De acordo com o oncologista, atualmente só existe uma opção de tratamento sistêmico aprovado para pacientes com CHC, o Sorafenib, mas quando este fármaco não é efetivo e a doença progride não há opções de tratamento eficaz testado para os pacientes com esta doença.
No estudo, os 573 pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: 379 foram tratados com Regorafenib, além do melhor tratamento de apoio disponível, e 194 receberam placebo, além do mesmo tratamento de apoio. Os resultados demonstraram que o tratamento atrasa o avanço do câncer, com uma redução de 38% do risco de morte durante o período do estudo. Além disso, segundo Bruix, o medicamento é seguro e bem tolerado (apenas 10% dos pacientes tiveram intolerância ao tratamento).
"Nos 10 últimos anos, nenhum outro fármaco superou o Sorafenib como tratamento de primeira linha e nenhum outro obteve resultados positivos como tratamento de segunda linha frente a placebo. Portanto, os resultados observados com o Regorafenib representam um avanço muito relevante para os pacientes e oferecem uma opção terapêutica adicional", resumiu Bruix.
fonte:saude.terra.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Zumbido em jovens indica futura perda auditiva



Pode reparar: atualmente, os fones de ouvido são quase uma extensão do corpo dos jovens. Só que não desgrudar do aparelho cobra consequências. Ainda mais quando o barulho que sai dele é similar ao de uma casa de show – algo recorrente hoje, como evidencia um trabalho da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido. Entre os 170 estudantes de 12 a 17 anos que participaram da análise, 95% relataram ouvir música com os fones.
Desses, 77% assumiram que deixam o volume alto. Até aí, pouca novidade, certo? Mas, ao serem questionados se já tinham ouvido um zumbido nos últimos 12 meses, 54,7% dos voluntários soltaram um sonoro sim. “O número é alarmante”, diz a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenadora da pesquisa.

De bate-pronto, pode-se concluir que há uma relação direta entre os jovens escutarem música em volumes ensurdecedores e o zunido. O refinamento dos dados revelou, no entanto, que outro fator contribuiria para o problema: uma menor tolerância natural a sons por uma parcela dos adolescentes. Mas calma! Nada de achar que a barulheira está liberada. Ora, não dá para identificar facilmente quais são os indivíduos mais sensíveis ao zunzunzum. Portanto, a exposição a ruídos altíssimos e por longo tempo permanece um dos fatores capazes de causar ou agravar o tinnitus, nome técnico do problema.

Embora faça questão de ressaltar que estamos falando de um sintoma e não de uma doença, o otorrinolaringologista Ricardo Testa, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia, diz que esse mal parece mesmo estar mais frequente. “E o hábito de ouvir sons altos com fone de ouvido só piora a situação”, salienta. O motivo é relativamente simples: quando as células ciliadas, localizadas no ouvido interno, recebem vibrações sonoras, elas se alongam e encurtam repetidamente. O bicho pega quando nossa música favorita toca e subimos o som sem pudor. Daí, essas estruturas sofrem lesões temporárias ou definitivas. Com isso, as células vizinhas precisam trabalhar em dobro. Como efeito colateral, surge o zumbido.

Por essas e outras, ele é um sinal de que a saúde auditiva não anda 100%. E, de acordo com Tanit, se a molecada continuar nesse ritmo, há grande probabilidade de simplesmente ficar surda lá pelos 30 ou 40 anos. Ainda bem que dá para prevenir esse desfecho. “Recomendamos deixar o volume até a metade do nível máximo. Não mais do que isso”, aconselha a fonoaudióloga Patrícia Cotta Mancini, da Universidade Federal de Minas Gerais.
Desligar o aparelho a cada hora de exposição também ajuda. Escute: ninguém precisa abrir mão da trilha sonora para embalar o dia a dia. Mas é essencial zelar pelos ouvidos. Só assim eles continuarão a postos para apreciar os novos estilos e artistas que vão entrar na moda.
fonte:http://saude.abril.com.br/
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